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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O que ouso chamar de amor...




Perco..perco em pensar em falar,
Perco em falar sem pensar
Perco ao amar sem enxergar,
Ao amar amar
Mas afinal... eu te perdi?
Pergunta retórica, até porque nunca te tive, 
Ter.. ter mesmo, nunca...e penso que nunca terei
Mas oras, quem poderá te possuir, te prender?
Um pássaro dorme mas voa ao amanhecer.
Mas teimo em escrever e mostrar
Acertar, errar?..não penso mais, penso em ser sincero, e isso fui, se não, agora estou sendo
É engraçado,enquanto lê, devo estar meio que tremendo, esperando que as reticências parem de me avisar que também escreve..mas afinal..palavras são só palavras
Me intrigo ao pensar se posso te dar algo realmente..
Mas que droga é a realidade?
Pouco me importa..
No fim, acabo descobrindo que não é por sentir que você também sente..e nem espero isso, até porque meu drama, por ser drama, não acaba feliz obviamente.
Mas não se preocupe,... ser melancólico que sou, não aguardo que meia dúzia de palavras te contagie.
Até porque ainda há o fardo da distancia, que é metafórico, do tempo, que é curto, e do passado, que por sinal não existe em nós...
Passado..longa relação temporal..
Pois bem, não espero mudanças, e apesar de querer, não penso em amor..seria pretensão demais para nós dois...
Gostar, gostar, ah! Te gosto sim. Disso certeza tenho e não escondo..
Será que me fez enlouquecer de novo?
Admita que ao menos há em você algo de perturbador, ou talvez isso more em mim, não sei, quando descobrir te digo...
Mas, prometo não sair um “eu te amo” da minha boca sem antes sair da sua..e se da sua sair para um outro alguém, o que provavelmente aconteça, ...não se preocupe..permanecerei aqui. Contigo. 
Fiel ser dramático, confuso e longíquo.




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