Entre versos tão complexos em reflexos
Me perco em você
Destilando a monotonia da alegria
Que hoje eu criei
Sei nunca vou te ter e
E por já poder saber
Meu amanhã eu sei de cor
Se nem a morte vem me ver
É assim que tem que ser..
Eu e só
Sinta, veja, pensa, fala,
Aperta, abaixa, escarra, estala
E eu nem posso ver
Em máscaras confeccionadas pelo mesmo nada
Que insiste em me perseguir
Eu vi, eu ri, senti, não adormeci..
Deixo o set para você
O que mais posso fazer
Se nem alma quero mais?
Faço a morte vir me ver
E assim poderei esquecer
e, deixarei você em paz...
Paulo Correia